Um turbilhão de desencontros.
Multidões que procuram
Semelhança e identidade.
Se questão de tribo fosse,
A solidão seria extinta.
Não é cabelo, esporte e roupa
É sintonia e química.
E vagando lá vão eles,
Pelas ruas da esperança.
Topando, dançando, rindo.
Pensando, sofrendo, descobrindo.
Aos sons delirantes e bebidas inebriantes,
Todos ficam mais interessantes.
Fictício encontro, momentânea contemplação...
Tornando-se desencontro na primeira reflexão.
Por vezes se encontra ao longe,
O que difícil se tem por perto.
Que fazem agora eles?
Se distantes se têm tão perto?
Encontro não é medição,
Não é abraço que aquece,
Beijos que enlouquecem,
Ou pernas que se cruzam.
Encontro é muito mais que isso!
É pensar e estar junto, é morar dentro do outro,
É filosofia idêntica, é vontade de aprender,
É querer mais que viver!
Não é questão de corpo,
É assunto d’alma!
Não é cego ou inconseqüente,
É seguro, belo e convincente!
Luana Carvalho
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