Não adianta se fazer de vítima
quando não há culpados.
Se dói, curta em silêncio.
Vá ao fundo do poço,
sofra, amadureça.
Tentei e dei o melhor de mim.
Mas que culpa tenho eu
se ele não chegou - o amor.
Sempre fui verdade, você sabe.
Nunca disse que te amava,
nem mesmo um 'idem' se me falavas.
E agora, porque não fui capaz de te amar
Perdi todas as qualidades,
Que maldade!
Foi seu primeiro amor não correspondido? Duvido.
Acontece com todo mundo,
não se sinta o escolhido.
E se é pra tirar esse peso do seu coração,
que outro dia li naquela indireta,
Avise que não foi ele quem escolheu mal,
Avise que a culpa foi do meu!
Que não te escolheu...
Luana Carvalho
Arte: Edvard Munch - Separação, 1896
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